
Mas uma segunda etapa que começou animadora após a troca do tradicional uniforme verde pelo amarelo-verde fosforescente. Logo de cara, um belíssimo gol de falta de Marcos Assunção. Um golaço mesmo.
Dez minutos depois, Kléber ampliaria em bela triangulação do ataque alviverde. E o Palmeiras de Felipão enchia seu torcedor de reluzente esperança na arquibancada do Pacaembu. A exemplo da camisa que o clube vestia no segundo tempo.
Mas aí o Botafogo resolveu jogar. Perdido por dois, perdido por quatro. Que fosse. E encontrou um gol em cabeçada certeira de Jóbson.
Alguns minutos depois, novo cruzamente de Marcelo Cordeiro e Antônio Carlos fez outro belo gol de cabeça. O Botafogo não só empatava, como quase virava na sequência.
No fim, ainda houve tempo para Marcos Assunção ser infantilmente expulso. E o Palmeiras reclamar - com justiça, diga-se - de um pênalti não marcado em Kléber.
Mas ficou nisso. Felipão terá mais trabalho do que imagina à frente deste novo-velho Palmeiras. Novo em razão das mudanças ocorridas no clube nos últimos dias. Mas velho, na questão dos problemas dentro de campo.

No melhor jogo desta quinta, Fluminense e Cruzeiro duelaram no Maracanã diante de 35 mil torcedores - o maior público da rodada. Mas era o Cruzeiro quem estranhamente se sentia em casa, a ponto de perder seguidas chances preciosas e fatais. Que fariam muita falta ao fim do jogo.
No intervalo, Fred foi certeiro no diagnóstico que ocorria no Maracanã. "Estamos dominados", cravou o atacante com surpreendente sinceridade.
Mas já dizia a velha máxima que quem não faz, toma e lá foi o Flu inaugurar o marcador em cabeçada letal de Leandro Euzébio ainda no começo da segunda etapa. E o Cruzeiro se lançou ao ataque, em busca da igualdade. Mas que nada, era dia do time carioca. Dia de assumir a liderança e de mostrar que não veio a passeio este ano.
Depois de quatro anos, o Fluminense de Muricy Ramalho volta a liderar um Brasileiro. E vem reforçado e embalado para tal feito. O Corinthians de Mano - pelo menos até domingo - que abra o olho.
EMPATE NO BRINCO
Fechando a rodada, em Campinas, Guarani e Ceará ficaram no empate por 1 a 1. Melhor para o time nordestino que conquistou um ponto fora de casa e segue no G-4, embora em decadência neste período pós-Copa.
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