A decepção é imensa. Por mais que não fosse a seleção que o povo sonhava ver na África, era a seleção que os representava. E era por eles que ela lutava.
Por mais que não fosse o estilo de jogo que agradasse e representasse toda tradição e beleza do futebol tupiniquim, era a seleção brasileira. E a derrota dói. Talvez, menos do que deve ter doído naquele 5 de julho de 1982. Mas dói também.
Para muitos o futebol acabou ali, na tragédia do Sarriá. Desta vez, a derrota representa o adiamento de um sonho, a busca por uma hegemonia que fosse ainda maior.
Dunga também teve seus méritos, isso é inegável. Talvez o mérito maior fosse o de depositar a confiança em Robinho, mesmo quando o camisa onze esteve em seus piores dias e quando muitos pediam sua cabeça. Mas Robinho é maroto e soube lidar com as críticas como ninguém, respondendo a elas dentro de campo.
Alguém aí lembrará da força defensiva construída na era técnica do capitão do tetra. Mas juntar o melhor goleiro do mundo, o lateral-direito mais completo e a dupla de zaga mais entrosada e qualificada de todo o planeta, é algo fácil. Prefiro lembrar do ponto negativo, o buraco não preenchido na ala esquerda em quatro anos de trabalho.
Mais uma vez o sonho do Hexa foi adiado. Mais uma vez nas quartas de final. Mais uma vez contra adversários europeus e em um jogo que nos considerávamos superiores. Isolar-se ou não nunca foi a questão. Triste ironia.
Algo tem de ser revisto. A primeira atitude de Ricardo Teixeira deve ser a de demitir Dunga. A era Felipe Melo acabou. Dias melhores virão. Dessa vez, quem sabe, com um resgate de nossas origens.
O futebol muda, também é verdade. Só não se pode ceder à tentações mesquinhas. Tampouco se esquecer de onde viemos. Muito menos, quem somos.
O Mundial de 2014 é aqui. É a chance da redenção. Dessa vez com futebol- arte. Afinal é ela que nos motiva e nos orgulha de ser quem somos. Vida que segue.
* Crédito da foto: Agência France Press
É o espírito que nos falta. Atualmente torcemos pelo Brasil e não por nossa seleção. Acho que a mudança do comando e a renovação pode nos trazer de volta a alegria do futebol. E nada de Felipão, Muricy ou Mano Menezes pois assim continuaremos na mesma. Precisamos de algo novo e encantador. Futebol arte!
ResponderExcluirDias e dias confinados, treinos fechados (pra esconder não sei o quê, porque o jogo era sempre o mesmo dos contra ataques). Ficou mais que provado que concentração não ganha jogo, se ganhasse os tibetanos é que estariam brigando pelo hexa, não nós brasileiros.
ResponderExcluirKaká não correspondeu, o pseudo jogador Robinho nunca me enganou, só joga bem se o time tá ganhando e sempre foi assim... ou vocês não se lembram da final do paulista?? O jogo começa a ficar complicado e ele some!!!
Dunga nunca foi treinador.. apenas um ex-jogador que entende um pouco de futebol e tinha meio time (lateral direito, zagueiros e goleiro)e apostou todas as suas fichas em um cara que bastava uma faísca pra ele explodir..
Deu no que deu, agora mais quatro anos de espera...
E Ricardo Teixeira tem que sair! Já!
a seleção brasileira às vezes me decepciona, a argentina nunca
ResponderExcluiranimal esse texto!
ResponderExcluirparabéns vhbaqueta!!!!!
Futebol é assim, por isso é o esporte mais amado do mundo!!!Uns dizem q foi previsível tal campanha da nossa seleção, mas continuo achando-o Imprevisível!!
ResponderExcluirABS