sexta-feira, 27 de novembro de 2009

COMUNICADO

Pois bem pessoal,
na próxima semana estarei em férias e irei viajar. Razões pelas quais as atualizações, excepcionalmente nestes dias, ficarão restritas. Tentarei atualizar o blog falando sobre a rodada do final de semana, mas não posso lhes garantir.
Atenciosamente,
Administrador do blog.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

FLU SUCUMBE NA ALTITUDE DE QUITO


O Fluminense bem que tentou desafiar a altitude de Quito. Mas há equipes, em determinados momentos, que são impossíveis de serem desafiadas. É o caso do forte time equatoriano da LDU, que vive seu estado de graça nas competições sul-americanas que disputa.

Pior para os cariocas que levaram uma sonora goleada por 5 a 1 - de virada, e agora precisam reverter uma tremenda vantagem de quatro gols para, ainda assim, levar a decisão à prorrogação na quarta que vem, no Maracanã. Só espero que o resultado desta noite não abata a renovada equipe de Cuca para a sequência do Brasileiro.

Ficou difícil. Até mesmo para este Fluminense de Cuca, que vem desafiando causas impossíveis neste segundo semestre. O consolo agora é salvar-se na primeira divisão. O que, sejamos francos, será um baita prêmio para este grupo que já vinha sendo tido como rebaixado no Brasileiro.
*crédito da foto: Agência Estado

ELE NÃO SE EMENDA MESMO!


"A festa está sempre preparada. Estamos sempre tendo de preparar festas. O Flamengo é um clube festeiro. Se nós ganharmos esses dois jogos, não precisa nem se preocupar com o São Paulo. Quando o Flamengo vence, tudo acontece", do presidente flamenguista Márcio Braga sobre a festa do hexacampeonato rubro-negro.

Ano passado foi a mesma coisa. Depois de dizer que a festa para o hexa estava preparada, o Flamengo ruiu, tomou um chocolate em pleno Maracanã diante do Atlético-MG e viu o título escapar por entre seus dedos. Sequer a vaga na Libertadores conseguiu. Em 2005, Braga também disse desconhecer quem era Carlitos Tevez. Logo depois foi obrigado a engolir o argentino com dois golaços sobre seu clube. E suas pérolas seguem por aí afora.

Para quem não conhece o mandatário fanfarrão, Márcio Braga já é mitológico no futebol brasileiro. Isso não é de agora, e sim de décadas. Suas frases sempre repercutem, muitas vezes na direção contrária à previsão feita pelo dirigente. Dessa vez não foi diferente. E convenhamos, era tudo o que o Flamengo não precisava neste momento. A conferir....

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DOS PONTOS CORRIDOS!


Que este é o Brasileiro mais imprevisível e maluco da era dos pontos corridos, isso todos já perceberam há umas boas rodadas. E ainda, que este é o Brasileiro que registrará o campeão com o menor aproveitamento desde 2003 - quando o sistema foi implantado - isso também já é fato consolidado.

Alguns também dirão que este é o campeonato dos vacilos o que é, em parte, verdade. Ainda mais depois da queda livre do Palmeiras e da derrota de ontem do São Paulo que agora poderá chegar a no máximo 69 pontos. Além do empate inesperado, também ontem, no Maracanã. Para se ter uma ideia da extravagância deste campeonato, o Grêmio de 2008, vice-campeão com 72 pontos, seria campeão disparado neste ano. Isso para ficar apenas em um exemplo.

O que ainda não se sabia é que a possibilidade de ter um desfecho mais do que emocionante é maior a cada rodada que passa. Isso porque, veja bem, o líder São Paulo vai até Goiânia encarar o Goiás de Hélio dos Anjos. Goiás este que, neste final de semana, suportou a pressão de um Maracanã abarrotado de rubro-negros e tirou dois pontos do time carioca. Justamente os dois pontos que dariam a liderança isolada ao Flamengo de Andrade.

E é esse mesmo Goiás que pode dar um desfecho ainda mais épico à competição deste ano. Isso porque encara o líder São Paulo, jogando em casa. Se vencer o - talvez *- esfacelado time paulista, embola tudo novamente. E, de lambuja, pode recolocar outras duas equipes na disputa, o centenário Internacional e um morto-vivo Palmeiras.

Mas vamos as contas. Caso o time paulista realmente perca para o clube esmeraldino (difícil, mas possível), o Flamengo apenas empate jogando contra um desinteressado Corinthians em Campinas, o Inter bata o já rebaixado Sport na Ilha do Retiro e o cambaleante Palmeiras volte a vencer no Palestra, teremos quatro clubes com 62 pontos na última rodada. Ou seja, quatro times com o mesmo número de pontos decidirão quem fica com o título apenas na última rodada. Impressionante não?!?! Nesse hipotético caso, a vantagem será toda do Inter, com uma vitória a mais que seus concorrentes diretos.

Uma combinação de resultados que, convenhamos, não é nada improvável. Pelo contrário. Ainda mais porque estamos tratando de um campeonato que teve de tudo. Desde título praticamente certo (para o Palmeiras de Muricy), a clubes dados como 'mortos' e que hoje figuram nas duas primeiras colocações. Até mesmo o ressurgimento de um rebaixado Fluminense, que agora depende apenas de si nas duas últimas rodadas. Simplesmente E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R!

EM TEMPO - Digo *Talvez porque teremos julgamento nesta semana no STJD ainda com relação ao trio suspenso Jean, Borges e Dagoberto. E, fechando o pacote, Hugo e André Dias também podem ser denunciados por causa dos desentendimentos no jogo contra o Vitória. Somando as já ausências certas de Miranda e Richarlyson, será um problemaço para Ricardo Gomes. O que só corrobora a tese de uma possível derrota do líder ante ao Goiás. Ainda mais depois do ótimo jogo que o clube do Centro-Oeste fez ontem contra o Flamengo. Quem viu ou ouviu (como eu) o jogo, sabe o que estou dizendo.
*crédito da foto: Agência Lancenet!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

STJD - NEM LÁ NEM CÁ!


Ainda o STJD. Sempre ele, como sempre. Quem chia dessa vez é o São Paulo, que nem precisou entrar em campo para ser derrotado. Com alguma razão, diga-se ainda. O jogo em questão era o de bastidores, mas era tão importante quanto se valesse três pontos. E foi uma dura perda para a equipe de Ricardo Gomes.

Tudo isso porque na tarde de ontem, Jean, Dagoberto e Borges foram julgados pelas expulsões ocorridas na partida contra o Grêmio no Olímpico. E os três foram punidos com três jogos de suspensão. Como já cumpriu um, o trio volta apenas na partida derradeira contra o Sport, em jogo que ainda não se sabe onde será realizado. E que também levantou polêmica e suspeita pela punição imposta ao Morumbi.

Mas voltemos ao episódio dos atletas punidos. Analisando-se caso a caso, a suspensão de Borges foi até branda considerando-se a agressão do atacante no gremista Túlio. Não importa se seu histórico o favorece - agressão é agressão e ponto, pena de seis jogos - no mínimo. Já o carrinho de Dagoberto é quase idêntico ao de Vagner Love na partida contra o Avaí (salvo engano) e merecia dois jogos de suspensão. Não mais que isso. Assim como ocorreu com o atacante palmeirense.

Agora o ponto polêmico. A pena de Jean foi extremamente excessiva. Piada de mau-gosto. Uma falta comum, na qual o jogador só foi expulso porque levou o segundo amarelo. Uma injustiça tremenda. É como venho dizendo, eles conseguem se complicar até mesmo com suas próprias regras e interpretações. Num dia o critério é aplicado, noutro é distorcido. É a clássica "um peso, duas medidas". E assim segue o futebol tupiniquim.

Ah, e só para adiantar aos torcedores tricolores. Podem esquecer também Hugo e André Dias para o restante do campeonato. O STJD já indiciou os dois por causa do desentendimento que tiveram na partida do último sábado contra o Vitória. Muito provavelmente virão novas penas por aí. Nesse caso, com toda justiça, diga-se de passagem.

DECEPÇÃO SEM TAMANHO NO SUL!


O Palmeiras de Muricy Ramalho definitivamente ruiu. Se havia alguma esperança para seu torcedor, ela dissipou-se na noite de ontem diante do Grêmio no Olímpico. E, pior, foi em uma atuação desastrosa, com direito a vexame do zagueiro Maurício e de Obina, expulsos ao final do primeiro tempo por trocarem socos e empurrões em pleno gramado.

Em queda livre, a equipe de Muricy Ramalho parece não ter encontrado o fundo do poço ainda. E terá de retirar forças sabe-se lá de onde para não fazer de um ano que tinha tudo para ser perfeito - com a conquista do título nacional, uma verdadeira tragédia grega, com direito ao agonizo em público.

A classificação à Libertadores agora é questão de honra. Resta saber se os comandados de Muricy conseguirão unir forças e suportar a pressão - principalmente a psicológica - para o duelo decisivo diante do Atlético-MG, outro concorrente direto pela vaga. Não me parece que seja esse o caso, afinal o abalo é muito maior do que se imaginava. Recuperar a cabeça, nesse momento, é fundamental.

EM TEMPO: Depois do jogo de ontem, acredito que alguns dos jogadores tenham deixado bem claro a quem decidiram culpar pela queda do time. O alvo são os desaparecidos Diego Souza e Vagner Love. Mas a culpa, convenhamos, é do conjunto todo.
*crédito da foto: Agência Estado

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

TRÊS CLUBES E APENAS UM TÍTULO!

A três rodadas para o final do Brasileiro, três clubes ainda na briga - São Paulo, Flamengo e Palmeiras, pela ordem. Uma disputa que promete, empolga, entusiasma e deve ser decidida apenas na última rodada, no dia 6 de dezembro. Até lá, haverá emoção e polêmica de sobra. E muita conta ainda a ser feita.

O líder São Paulo é franco favorito para conquistar mais uma vez a taça, até mesmo pela liderança conquistada em um momento crucial e pela tabela de jogos. Mas para isso terá de vencer os três jogos que lhe restam. Das três partidas, a mais complicada será contra o Botafogo no Engenhão. Partida esta que, veja bem, contará até mesmo com o apoio do torcedor rival, no caso o do rubro-negro carioca. Por razões óbvias.

Isso porque o Flamengo de Adriano e Petkovic embalou e não dá sinais de que irá esmorecer nesta reta final. A lesão de Maldonado pode afetar no rendimento da equipe, mas não me parece que seja este o caso. Um empate tricolor aliada a uma vitória carioca no domingo, coloca o Flamengo na ponta. Algo bem possível, diga-se ainda.

Já o Palmeiras precisa de um milagre. Ou de dois tropeços, para ser mais exato. Uma derrota do São Paulo e um empate do Flamengo. E ainda de três vitórias. Mas, antes de mais nada, precisa voltar a jogar bola. Para aí sim, poder pensar novamente em título. Milagre este que terá de começar a se desenhar hoje, com vitória obrigatória sobre o invicto Grêmio no Olímpico. Improvável, mas não impossível. Até porque os donos da casa terão uma série de desfalques nesta noite.

Um pouco mais abaixo na tabela, Internacional, Atlético-MG e Cruzeiro ainda brigam, mas por uma causa menos nobre - a vaga na Libertadores de 2010. Por enquanto há apenas uma vaga sobrando. Desde que o Palmeiras não tropece - mais uma vez - na noite de hoje. E aí, alguém se arrisca???

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ESCLARECIMENTO

Caros amigos e leitores do blog,
Peço a compreensão de todos em razão da desatualização do blog. Estou em fechamento de jornal - desta vez um pouco mais complicado que o habitual. Mas as coisas normalizam-se na quarta-feira de manhã.
Um abraço a todos,
Administrador do blog.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

FLUZÃO ÉPICO NO PARAGUAI!


Nos últimos dez jogos, nenhum derrota e sete vitórias. Cinco triunfos consecutivos. Nove gols de Fred em 10 partidas. Os números não iludem, não me deixam mentir. O Fluminense voltou sim a empolgar a seu torcedor.

Ontem em Assunção, no Paraguai, uma batalha diante do Cerro Porteño. E vitória por 1 a 0. E aquele time que amargou durante 'décadas' a lanterna do Brasileiro e já era dado como rebaixado, inclusive por este blogueiro, ressurge em um momento crucial. Resta saber se haverá tempo para se salvar. Futebol para isso, neste momento, parece-me que há de sobra.
*crédito da foto: GloboEsporte.com

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

MAIS UM FIASCO EM PLENO PALESTRA!


Um empate amargo e desastroso no Palestra Itália. Com sabor de derrota. Até mesmo porque o adversário alviverde na noite de hoje, era o virtual rebaixado Sport Recife, simplesmente o lanterna do campeonato. Mas nem assim o Palmeiras de Muricy Ramalho foi capaz de somar três pontos. Aliás, conquistou um na base do sufoco. Um ponto que lhe devolve a liderança, ainda que de maneira simbólica e provisória. Provisória porque os paulistas fizeram o jogo antecipado da rodada. E simbólica porque, muito provavelmente, o Palmeiras a irá perder no final de semana. E pode até mesmo acabar na quarta colocação, dependendo da combinação de resultados.

O JOGO
Cauteloso além da conta, Muricy resolveu entrar em campo com três volantes. E tudo aquilo que o treinador mais temia aconteceu logo no início do jogo. Isso porque com 15 minutos - pasmem - a partida já estava 2 a 0 para os visitantes, com gols dos ex-corintianos Arce e Wilson. E, para piorar, o time pernambucano dava um baile no Palestra, como se os papéis de ambos estivessem invertidos no campeonato. Era como se o Sport jogasse na Ilha do Retiro, tamanha era a facilidade e a desenvoltura do Leão em campo.

O Palmeiras, desordenado e nervoso, tentava encontrar uma maneira para descontar. Mas nada que chegasse a assustar, salvo uma cabeçada de Obina para milagre de Magrão. Um dos muitos que ele ainda faria na noite.

No segundo tempo, Pierre, depois de um longo período fora por lesão, retornou à equipe para dar apoio moral ao combalido Palmeiras. Deyvid Sacconi também entrou, no lugar de Souza. Os donos da casa melhoraram. Mas nem assim o Palmeiras foi sombra daquela equipe que chegou a encantar neste Brasileiro. Diego Souza, apagado e ignorado em campo, era apenas um rascunho do grande jogador que é. Ou foi, sabe-se lá. Isso porque já vem se estendendo há alguns jogos, diga-se ainda.

O jogo se arrastava com o Palmeiras na base do abafa tentando criar algo. Até que aos 22 minutos Durval foi expulso. Era tudo o que o Palestra queria. Com um homem a mais em campo, Muricy sacou um inacreditável e nervoso Edmílson para a entrada de Marquinhos. Finalmente, o Palmeiras era ofensivo.

Aos 26, Ortigoza fez bela jogada na intermediária e rolou para Sacconi arrematar com precisão e descontar para os donos da casa. A partir daí virou ataque e defesa. Um ataque meio sem criatividade, meio sem jeito, na base do chuveirinho e do abafa. Mas que era pressão só. O Palestra fervilhava.

Até que, aos 39, o chuveirinho deu resultado. Danilo, em posição legalíssima, recebeu sozinho e só teve o trabalho de dominar no peito e estufar a rede de Magrão. O árbitro, de maneira atabalhoada, levou o apito à boca e soprou antes do chute. Uma confusão só, como é de praxe em nossa penosa arbitragem. Mas o gol foi corretamente validado. A partir daí o Palmeiras tentou uma vitória que, se não era merecida, ao menos lhe daria motivos para voltar a sonhar. Mas foi só - 2 a 2 no Palestra, em mais uma apresentação a ser esquecida do time de Muricy.

Com o resultado o Sport é o primeiro time rebaixado a série B. O Palmeiras, rodada a rodada, vai dando adeus ao título de forma melancólica. E começa a ver com outros olhos aquela que era praticamente certa, a vaga na Libertadores. Pelo andar da carruagem, até mesmo a classificação à competição pode ficar complicada. Afinal o Cruzeiro, mineirinho e a seu jeitinho, vem chegando para brigar. Um pesadelo inimaginável semanas atrás. Mas que parece não ter fim.

Com o resultado de hoje, São Paulo, Flamengo e Atlético-MG são os clubes que agradecem. E Simon também. Seu erro no último domingo, ainda que grotesco, poderá ficar como apenas mais um dentre tantos outros que tivemos neste Brasileiro. Mas que não pode ser esquecido.
*crédito da foto: Agência Terra

terça-feira, 10 de novembro de 2009

AINDA SOBRE BELLUZZO, SIMON, FATALIDADES E AFINS


O presidente palmeirense, Luiz Gonzaga Belluzzo, resolveu apimentar ainda mais a discussão sobre a fatídica partida de domingo no Maracanã. Depois de uma série de graves acusações ao árbitro da partida, o sempre polêmico Carlos Eugênio Simon, Belluzzo prossegue reiterando seus ataques verbais.

Em sua nova investida o presidente palestrino ameaça processar Simon na Justiça Comum, acusa o STJD de favorecer o Flamengo, reconhece que o próprio Palmeiras já foi beneciado pela arbitragem neste Brasileiro e diz que o São Paulo é quem foi diretamente beneficiado com o resultado do Maracanã.

Todos sabem da admiração que tenho por Belluzzo. Principalmente pela honestidade e pela coragem do presidente alviverde em meio à fétida podridão que infesta nosso futebol. Belluzzo é sim um dirigente diferenciado. E fez todo o trabalho e planejamento possíveis para tornar o Palmeiras novamente campeão brasileiro. Da melhor maneira que lhe cabia, salvo um equívoco aqui ou acolá.

O dirigente só não pôde* lidar com o imponderável, os imprevistos e as mazelas do futebol. Afinal, isso é algo que está fora do seu alcance. Nessas horas, muitas vezes não se trata de merecimento, e sim de acaso, de destino. Ou de fatalidades, se assim preferirem. Ou ainda, porquê não, de má fé??? E, quer gostem alguns ou não, é assim que as coisas funcionam. Belluzzo veio para botar o dedo na ferida. Enfim, um alento....
* Ou pode, segundo a nova ortografia. Mas reparem como muda o sentido do verbo.

*E deram férias antecipadas para o Carlos Simon

*Do blog do Juca.

Depois de ter errado demais no Maracanã, depois de ter sido ameaçado e humilhado pelo presidente do Palmeiras, eis que o árbitro Carlos Simon foi eliminado do restante do Brasileirão pela CBF.

Justiça feita? Só se for para inglês ver.
Porque faltam apenas quatro rodadas para o campeonato acabar e punição mesmo teria sido a CBF comunicar que ele não será mais o árbitro brasileiro na Copa do Mundo da África do Sul.

O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, que extrapolou em seu protesto contra a desastrosa atuação de Simon, além de ter mantido todos os adjetivos com que brindou o apitador, foi mais longe.

Ele mostrou como não são sérias as decisões do STJD, ao relatar a gracinha de um auditor bobinho que deu dois jogos de suspensão a Vagner Love depois de ter dito que preferiria vê-lo com trancinhas rubro-negras no cabelo e não verdes.

Com pouco tempo de cartola, Belluzzo sente na pele aquilo que os mais experientes estão cansados de saber: duas das maneiras mais sórdidas de se exercer o poder no futebol estão exatamente no controle da arbitragem e da justiça esportiva.

Enquanto as duas não forem independentes, assim será: um árbitro fraco, um auditor leviano, e um título de campeão pode se esvair por caprichos de capachos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

QUANDO TÍTULOS E FUTEBOL-ARTE SE CONFRONTAM


"Grandes ataques ganham jogos (e encantam multidões). Mas somente defesas sólidas e seguras vencem um campeonato". A frase célebre é do treinador italiano Fabio Capello, hoje à frente da poderosíssima Inglaterra. O parêntese dela é meu. Como todos sabem, Capello é um vencedor por onde quer que passe e, talvez, esse pensamento sirva para explicar bem o momento pelo qual passa o futebol. Em especial, o nosso.

Muricy Ramalho é outro técnico gabaritado, tricampeão brasileiro, e que leva na prancheta o ensinamento clássico de Capello. Foi assim durante sua passagem vitoriosa pelo São Paulo. Seu esquema de jogo baseava-se principalmente - e às vezes tão somente - no fundamento da força do sistema defensivo. Por muitas vezes, o estilo de jogo proposto por sua equipe chegava a soar como irritante, enfadonho. Mas vencedor, frise-se. Diante de tudo isso, Muricy também acreditava que tinha tudo para conquistar mais uma estrela em 2009. Só que desta vez, pelo rival Palmeiras. Mas reparem bem na conjugação do(s) verbo(s). Porque provavelmente o tombo de sua equipe é maior do que se anunciava.

E ontem, no Maracanã, não foi diferente. Uma opção tática previsível, um ataque ineficiente, a mesma jogada latente pelas laterais, as eternas bolas aéreas alçadas à área, enfim o mesmo jogo insosso de sempre. A diferença é que Muricy achava que podia confiar em sua defesa. Mas não pode. Muricy também acreditava que apenas a força de seus zagueiros e as bolas aéreas bastavam para conquistar o seu quarto Brasileiro seguido. O problema aí, no caso, é que sua atual defesa não é tão boa quanto à antiga, no caso a linha defensiva tricolor. Claro que a perda de Pierre e de Maurício Ramos também fazem enorme falta ao treinador. Sem falar em Cleiton Xavier.

A bem da verdade é que o esquema tático de Muricy Ramalho cansa. Não há como negar isso. Por outro lado, a herança e as raízes deixadas no clube do Morumbi, atual líder do Brasileiro, cansam do mesmo jeito. Talvez ainda mais em razão do vício. Afinal, o São Paulo de Ricardo Gomes é apenas e nada mais do que o mesmo São Paulo de Muricy Ramalho. As diferenças são mínimas, quase imperceptíveis. Futebol cansativo, porém vencedor. Isso é inegável. Razão pela qual faz toda a diferença. E acostuma e amansa o antes exigente torcedor são-paulino. Saciado por títulos, o torcedor acomoda-se. E esquece-se das críticas. Essa é a lógica da maioria, salvo algumas exceções.

No mundo do futebol, para a grande maioria, títulos, e somente eles, é o que importa. Eu, particularmente, prefiro que eles venham acompanhados de poesia e de um futebol vistoso. Aí sim, a satisfação (e o encantamento) ficam completos.

SIMON FOI GROTESCO

O Palmeiras ontem só não foi pior que o juiz da partida, Carlos Eugênio Simon. A lista histórica de erros do árbitro é extensa. Isso todos sabemos. Mas confesso que estou até agora sem entender o que levou o gaúcho a anular o gol legal de Obina, ainda no primeiro tempo e quando o jogo estava 0 a 0. Simon estava de frente para o lance, a menos de cinco metros, e mesmo assim invalidou o gol quando, invertendo totalmente a regra. Um absurdo tremendo. De deixar sim qualquer alviverde revoltado. Costumo deixar as polêmicas da arbitragem de lado, mas nesse caso não há como não comentar. Assim como também será impossível encontrar explicações para o erro bisonho e lamentável do gaúcho. Por isso o seu silêncio após a partida.

FLA CHEGA PARA ASSOMBRAR

A vitória autoritária do Flamengo em pleno Mineirão abarrotado de atleticanos por 3 a 1, confirma e corrrobora a boa fase do rubro-negro. E foi em um jogaço, diga-se ainda. Pode até não dar em título, mas o time carioca é, dentre os quatro primeiros, o que tem jogado o melhor futebol nas últimas rodadas. O Atlético segue sua sina e agora já olha com desconfiança para o rival Cruzeiro na busca pela última vaga na Libertadores. Mais uma briga que promete.
*crédito da foto: GloboEsporte.com

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

UM PONTO VALIOSO NO OLÍMPICO!


Um jogo dramático para o São Paulo no Olímpico. E, ao invés de dois pontos perdidos no jogo de hoje, pode-se dizer que o atual campeão brasileiro ganhou um ponto. O time paulista, aliás, não teve do quê reclamar no empate por 1 a 1 diante do Grêmio. Principalmente com relação à arbitragem que teve peito para expulsar nada mais nada menos do que três jogadores tricolores. Isso mesmo, três jogadores - Borges, Dagoberto e Jean, pela ordem. Todos de maneira corretíssima, exemplar, sem margens para reclamações. Aliás, se há alguém para chiar da arbitragem este alguém é o Grêmio que teve um pênalti claro não assinalado de Jean em Fábio Santos. Um pênalti, de tão bobo, que o fez com que o juiz não acreditasse naquilo que viu. Coisas do futebol tupiniquim.

O JOGO

Como já vem sendo praxe nas últimas rodadas, o São Paulo apresentou o mesmo futebol burocrático que caracterizou a equipe neste ano. À exceção de alguns jogos neste Brasileiro, como diante de Cruzeiro (ainda no primeiro turno), Goiás e, talvez, Sport e Náutico pelas vitórias épicas no Recife. Claro que estamos falando aqui de um forte Grêmio jogando em casa, invicto há mais de um ano em seu estádio. Mas, por outro lado, refiro-me também a um clube pretenso ao título, aquele que, por sinal, seria o seu quarto troféu consecutivo. E que precisa mostrar mais futebol para isso, diga-se também.

No fim, um ponto valioso que recoloca a equipe de Ricardo Gomes na liderança provisória do campeonato. Mas que teve um sabor doce, e ao mesmo tempo amargo para seu torcedor. Doce pelo ponto ganho fora de casa, e amargo pelos desfalques que o jogo desta noite trará para as próximas rodadas. Ricardo Gomes terá mais trabalho do que imagina para remontar a equipe para o confronto ante o Vitória no Morumbi, no próximo dia 14.

Resta agora ao torcedor são-paulino curvar-se aos cariocas. No domingo Palmeiras e Atlético-MG, seus concorrentes diretos, entram em campo para mais um confronto decisivo diante de Fluminense e Flamengo, respectivamente. Quem vencer assume a ponta. Ao Palmeiras, um empate basta. Desde que, no caso, o Atlético tropece. Aos mineiros só a vitória interessa. A conferir....
* crédito da foto: Agência Terra Brasil

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CORNETADAS DO DITO!!!


TOMA LÁ DÁ CÁ
Ronaldo bem que tentou ajudar o São Paulo. Os torcedores tricolores até sentiram novamente o gostinho de comemorar gols do Fenômeno. Mas a defesa alvinegra fez que fez, tomou dois gols bobos sob um sol escaldante e imprudente na longínqua Presidente Prudente e o Corinthians de Mano Menezes cedeu o empate ao Palmeiras de Muricy Ramalho. Com dois gols de cabeça, como é praxe nas equipes comandadas pelo técnico. Com o ponto heroico somado no dérbi, os palmeirenses voltaram à primeira colocação do campeonato. E lá se foi o ano alvinegro. O saldo de 2009 foi bom, mas poderia ter sido melhor.

HISTÓRIA MAL CONTADA
Antes que faça-se aqui julgamentos precipitados quero deixar bem claro que o Barueri tem sim todo direito de afastar jogadores por considerar suas condutas inadequadas ao clube. Até aí tudo bem. Mas afastar dois de seus principais jogadores na sexta-feira, jogar no sábado sem eles e reconsiderá-los novamente na segunda, soa como uma decisão um tanto quanto inconsequente. Até mesmo pelo bem do campeonato. Ah, e nesse enrosco todo tem o São Paulo, o clube (in)diretamente beneficiado. Justo o clube do Morumbi que cogita levar seus jogos para a Arena Barueri, assim que começarem as reformas no estádio são-paulino. Triste coincidência.

OUTRO TÍTULO NO PQ. SÃO JORGE
E atenção corintianos! O destino de Souza deve ser o Atlético-MG em 2010. Já posso ouvir o choro de emoção dos fiéis em sua despedida. As arquibancadas gritando seu nome, pedindo para que o atacante fique. Fique bem longe do Parque São Jorge, frise-se. Um choro incontido de alívio. E de economia, é claro....

O ÚLTIMO QUE SAIR TRANQUE A PORTA
E o Santos de Luxemburgo hein? Alguém viu, sentiu ou ouviu falar dele? Não há sequer protestos de organizada, nem nada que o valha. Nem mesmo a eleição presidencial marcada para uma segunda-feira (!!!) em pleno mês de dezembro é capaz de movimentar a Vila???

DOS MALES O MÉDIO
Vieri no Botafogo de Ribeirão Preto??? Alguém aí avisou o italiano de que não é o Botafogo de Garrincha e que Ribeirão não é o Rio de Janeiro??? Se jogar no Botafogo carioca já não é dos melhores sinais nos últimos anos, imagine no de São Paulo....Bem, pior mesmo se fosse no da Paraíba.

TICO E TECO
E ainda há os "jênios" e "çábios" que andam defendendo a volta do mata-mata. Tá certo! Nosso calendário anda tão sem jogos, com muitas lacunas, muitos espaços. Vamos enfiar mais uns 15 jogos no ano!!!! Isso sem contar que este ano o Brasileiro anda tão monótomo, tão sem empolgação, prevísível demais até. Se é que me entendem.

QUEBRANDO A ESCRITA
Rubinho bem que tentou. Lutou até o fim, mas mais uma vez não conseguiu. E foi vice do vice no Mundial deste ano.

PIADA PRONTA
A trapaça também REINA na Premier League. No jogo entre Liverpool e Sunderland, pelo campeonato Inglês, o chute de Bent parecia fácil fácil para Pepe Reina. Mas a bola acabou desviando em um balão e enganou o goleiro. Segundo as regras universais do futebol, o gol teria de ser invalidado por ter desviado em objeto estranho, alheio ao jogo. Mas não foi. O Liverpool acabou perdendo o jogo e o detalhe é que o balão foi atirado por um próprio torcedor dos Reds.



RÉU (QUASE) CONFESSO
Para quem tinha dúvidas sobre o episódio do gás de pimenta no Palestra, fica aí a sugestão.