terça-feira, 13 de julho de 2010

BEM-VINDA, ESPANHA!!!!


Qual o balanço que se faz deste Mundial africano?!? Afinal, foi uma Copa excepcional ou pode-se dizer que foi uma decepção tremenda? Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. São muitas as considerações, mas resumirei aquelas as quais considero de maior importância. Para tanto, vamos por partes.

A Espanha fez por merecer sua conquista, mesmo jogando aquém do que se esperava. O time da posse de bola e da troca de passes fez apenas oito gols (que poderiam facilmente ter sido doze, tamanho foi o preciosismo espanhol). Mas foi o suficiente para encantar os mais saudosistas e provar que é possível vencer jogando bonito. Para sorte dos amantes da bola.

Por outro lado, a perigosa Holanda não encantou em momento algum (no máximo, durante o fatídico segundo tempo das quartas-de-final). Mas chegou forte à final e, por pouco, não levou o título para os Países Baixos em uma final excessivamente violenta - e também medrosa - de sua parte. O time de Van Marwijk também pecou ao não ousar medir forças com os espanhóis na decisão.

UMA NOVA ORDEM MUNDIAL?

Os destaques coletivos do Mundial africano ficam por conta desta surpreendente seleção alemã, com dois volantes de chegada ao ataque e dois meias rápidos e de rara qualidade, além do resgate da tradição e da força uruguaias e do respeito reconquistado pela Holanda (apesar do certo pragmatismo laranja). E, é claro, desta bela e técnica Espanha, a nova sócia deste seleto grupo de campeões mundiais.

Se a Copa de 2006, na Alemanha, priorizou a força do sistema defensivo com excessivos três volantes de contenção em campo, a de 2010, talvez tenha marcado o surgimento de uma nova era. Uma nova ordem onde tudo foi subvertido. O Brasil de Dunga jogando ao melhor estilo alemão, frio e calculista. E a Alemanha de Low jogando ao melhor estilo brasileiro. Isso para ficar apenas em alguns pontos.

Já a péssima arbitragem que pôde ser vista em terras africanas apenas corrobora aquilo que todos já sabem. A impossibilidade humana - de qualquer um de nós, reles mortais - de se apitar uma partida inteira sem que esteja lançando sua sorte ao acaso. Acaso de angulações, espaço, tempo e de interpretações. Não há má-fé, como alegam ingenuamente alguns. É apenas um sistema falho, desumano. E a pauta da discussão por novas tecnologias não pode passar mais uma vez em branco.

Já o outro ponto negativo fica por conta da péssima Copa de França, Itália, Inglaterra e porquê não ousar dizer, também do Brasil?!?! Seleções envelhecidas, cambaleantes, extenuadas e pobres taticamente. Apenas mais do mesmo. Que não nos esqueçamos de algumas destas primordiais lições aprendidas em terras africanas.

E ainda, se o resultado final deixou a desejar em alguns aspectos, ao menos a consagração espanhola serviu de esperança. Esperança de que teremos espetáculos e dias melhores. Isso porque, essa é a essência do esporte - alegria, arte, encantamento, êxtase.

Em 2104 (* 2014, como todos sabem), é a vez do Mundial brasileiro. É a chance da redenção verde-amarela. Sob todos os aspectos, inclusive de organização.

De qualquer forma, bem-vinda Espanha! Já era em tempo....

3 comentários:

  1. Pra mim ficou em boas mãos. Precisamos acabar com esta história que futebol bonito não ganha campeonato. Chega de cabeça de bagre no futebol. Quero show, espetáculo!

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  2. Puts vai demorar entaooo hein Ditooo
    2104 será 94 anos de espera!!e se vc analisar direito NEM terá copa nesse ano...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    abs

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  3. A Alemanha exibiu futebol com caracteristicas brasileiras???

    Sinceramente - NAO!

    O que nao significa que o futebol da seleçao alema nao evoluiu e chegara ainda mais forte em 2014.

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