REFÉN$$$$$ DO MERCADO

A temida janela de transferências ainda nem foi aberta de fato e já começa a fazer seus estragos em terras tupiniquins. O primeiro grande nome a sair é Adriano, que já fez as malas para retornar à Itália, dessa vez pela Roma. Vagner Love deve seguir o mesmo caminho, só que com parada na gelada Rússia, no seu clube de sempre, CSKA.

No Corinthians, a bola da vez gira em torno do trio Jucilei, Dentinho e Elias. Mas este blogueiro não deixaria de fora nem Chicão nem Felipe. Já o Santos sofrerá - e muito - para manter as pérolas PH Ganso, Neymar, André e companhia. Ainda que o presidente santista brade aos quatro cantos que ninguém sai, todos nós sabemos que no fundo a realidade é outra.

No São Paulo, os nomes de sempre Hernanes e Miranda. Além de Cicinho que deve ir embora ou funcionará como moeda de troca no mercado europeu para a mesma Roma de Adriano, com quem o lateral tem contrato. Isso, claro, assim que a participação são-paulina for fechada na Libertadores. Talvez, até mesmo, independente de título ou não. Com ou sem Dubai.

O Inter já tem aviso prévio por Sandro e também deve negociar mais um ou dois jogadores. No Cruzeiro, a especulação é grande em torno do ótimo Fábio, além de Kléber e Jonathan, que possui perfil semelhante ao do excepcional Maicon da Inter e da seleção. No Atlético-MG o nome de sempre, Diego Tardelli. No Vasco, Phillippe Coutinho deve desembarcar na atual campeã europeia Internazionale e se juntar ao esquadrão brasileiro. Além do jovem Élton, que também pode ser negociado.

Quem ao menos está tranquilo nesse momento são os cariocas Fluminense e Botafogo. Apesar dos tricolores Conca, Fred e do talismã alvinegro Caio, nada de concreto chegou até as Laranjeiras ou em General Severiano. E também o Palmeiras que perdeu Diego Souza sabe-se lá para quem e não vê nenhum nome ser especulado no mercado. Talvez o de Cleiton Xavier, embora não me pareça que a Traffic - em rusgas com a diretoria palestrina - optará por negociar o meia nesse tenso momento.

É aguardar para ver. Mas algo me diz que este ano o estrago será maior do que imaginamos. Ano passado, vale lembrar, a crise que devastou Europa e EUA enfraqueceu as transferências no mundo todo. Em 2010, infelizmente, esse cenário deve ser diferente.