sexta-feira, 26 de novembro de 2010

REFLEXOS DE UMA SOCIEDADE VIRA-LATA

Entrega, palavra da moda. Ano após ano no país do futebol.

Alternam-se os nomes, os envolvidos, o local da peleja, mas o sentimento é sempre o mesmo. Nada muda. Infelizmente, a vida como ela é.

Nos últimos dias, mudamos até o nome da já enraizada entregada em terras tupiniquins. Conviu-se por chamá-la de desinteresse. É menos frustante e mais subjetivo.

É verdade também que aqui as rivalidades regionais ultrapassam a ética desportiva. Anomalia já identificada no Brasileiro.

Também não podemos jogar fora tudo o quê de bom foi feito. O Brasileiro de pontos corridos não é o vilão da história, mas sim a vítima. Distorcido por um desvio de caráter, algo tão natural em nossa sociedade.

Aqui temos ao menos 13 clubes com rivalidades que ultrapassam a beira do campo. Ano que vem com o retorno do Coritiba serão 14. Na Europa não. O Velho Continente possui alguns poucos e parcos clubes em condições de disputa de título nacionais. É assim na Itália, na Inglaterra, na Alemanha e ainda mais na Espanha e na França. Diante disso, algo deve ser repensado.

O que vivemos e continuaremos vivendo é o reflexo nu e cru de uma sociedade execrada pela amoralidade. Ou pela imoralidade. Não importam os valores éticos, desportivos, tampouco os de carateres. Princípios são coisa do passado. Atualmente os valores andam tão invertidos que a derrota é considerada vitória.

Ano após ano. Foi assim em 2007, 2008, em 2009 e está sendo assim em 2010. Será assim também em 2011. Seja na política, na questão social ou no futebol. Nossos valores foram surrupiados. E sequer nos queixamos disso.

Hoje eu sinto vergonha. Pelos outros e por mim. Sinto vergonha de ver torcedores indo a um jogo de futebol para comemorar em êxtase a derrota do próprio time.

Só se fala disso nas ruas. Mas nada disso importa. Importante mesmo é se dar bem. Não importa a que valor isso seja. Nem o quanto isso custará.

Este blogueiro, mesmo sendo alvinegro, já se viu torcendo por um título brasileiro do Palmeiras que não veio e também torceu a favor dos Meninos da Vila no começo do ano. Porque admirava a beleza que viu com seus próprios olhos ser produzida por uma geração que deve ficar marcada por trazer de volta a essência de nosso futebol. E também porque acreditava que os palmeirenses, tão sofridos que andam, mereciam melhor sorte depois de uma década de amargura. E também pelo investimento feito.

Este blogueiro também não ficará triste quando a iminência do título brasileiro do Fluminense vir a acontecer. Pelo contrário. Sentirá-se alegre pelo retorno triunfal de um clube que merece estar no posto que chegou. Assim como também torceu pelo sucesso argentino em terras africanas porque se reconhece na aguerrida história albiceleste.

O que me entristece é a deterioração de valores. Este blogueiro, hoje mais do que nunca, sente vergonha por - lá no fundo - ter gostado da entregada alvinegra ano passado diante do Flamengo. Ainda mais porque assistiu ao lado de um parente que demonstrava toda sua indignação quanto ao que estava vendo no Brinco de Ouro. Fim dos tempos.

Revolta-me saber que os 300 picaretas de Brasília querem aumentar em quase 100% seus próprios salários e quase ninguém se indigna. Farão isso sorrateiramente, na calada da noite e sob nossos olhos incólumes, embora cerrados.

Nós precisamos de um choque de moral.

Também tenho meus pecados. E não são poucos. Mas isso não me tira o direito de indignar-me. De apontar caminhos melhores.

Eu sou de outros tempos. Eu sonho com outros tempos. Eu sonho em poder ver as torcidas de Palmeiras e Corinthians chegando juntas, lado a lado, durante um ensolarado dérbi de domingo no Pacaembu.

Eu sonho com dias melhores, conceitos melhores. Eu sonho com uma sociedade justa e igualitária. Eu sonho com o dia no qual não mais teremos que ouvir discursos demagogos e hipócritas, como andamos ouvindo por esses dias.

Eu sonho ainda mais com o dia no qual o conceito de desportividade seja realmente colocado em prática. Eu sonho também com o dia no qual valores democráticos estejam acima dos interesses pessoais.

É frustrante sonhar com algo tão utópico, eu sei. Mas mais frustante ainda é ver como os valores estão distorcidos.

É sonhar demais eu sei. Mas não custa continuar sonhando. E apontando.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PRECISO ME ENCONTRAR!

Triste sina, Palmeiras. Eliminado em casa por um fraco Goiás já rebaixado no Brasileiro. Pior, precisando apenas de um empate. Só não se pode colocar a palavra inacreditável porque a história novamente se repete, Palmeiras. Sempre com você, Palmeiras.

Mas verdade seja dita, um time apático, limitado, fraco tecnicamente, sem peças de reposição, sem laterais e com apenas um único atacante que se preze, está sujeito a passar pelo quê houve ontem.

Foi como este blogueiro havia dito no começo do mês. Felipão e seu elenco sabiam que a recuperação das glórias alviverdes passavam diretamente pela conquista de uma taça que recuperasse sua auto-estima. O caminho viável era a Sul-Americana.

Agora não mais. A recuperação terá de passar por um tratamento psicológico primeiro. De choque, provavelmente.

Rir pra não chorar.

A década que se inicia começa do mesmo jeito que terminou a passada, sem títulos. Em 11 anos, apenas uma conquista, o Paulista de 2008. É pouco, muito pouco para quem acostumou-se a ser grande.

E pior, os prenúncios que sopram pelos lado do Palestra são os piores possíveis. Orçamentos modestos, contas a pagar, categoria de base falida, problemas políticos e, principalmente, falta de dinheiro. Não se sabe até quando o grupo de Eternos Palestrinos continuará investindo dinheiro sem vislumbrar retorno. Toda a situação é crítica.

A Traffic já retirou quase todo seu investimento deixado no clube. E com enorme prejuízo, diga-se. Mesmo com as vendas de Henrique e Keirrison, a soma delas não chegam nem perto daquilo que um dia foi investido.

A situação é preocupante sob vários aspectos. Não há alento verde num horizonte próximo.

Em onze anos, nada menos do que 28 técnicos já dirigiram a equipe. Isso mesmo, 28. Nomes de grife e da estirpe de um Muricy Ramalho, Levir Culpi, Vanderlei Luxemburgo - quando ainda era considerado top, Emerson Leão, Candinho e agora Felipão. Mas os resultados foram sempre os mesmos, vexame. De diversas formas e maneiras.

A maldição começou lá atrás, com a queda em pleno Morumbi diante do Boca Juniors na final da Libertadores de 2000 e com uma derrota de virada impressionante e, nesse caso, até hoje inacreditável para o Vasco no Parque Antártica na final da extinta Copa Mercosul.

A partir daí, sucessivos fracassos. Em 2002, a dor da queda para a série B. Desclassificações desmoralizantes na Copa do Brasil e no Paulista. No Brasileiro, o clube se acostumou a ser figurante. Isso quando não brigou por nova queda. Em 2007, uma derrota em casa para um fraco Atlético-MG tiraria o clube da Libertadores do ano seguinte. Ano passado o fracasso foi ainda maior na reta final do Brasileiro.

Não se sabe quanto mais poderá aguentar o torcedor alviverde.

Ao menos de uma coisa os palmeirenses podem se gabar - o adjetivo sofrimento foi roubado dos arquirrivais corintianos. Triste fado, Palmeiras. Sabe-se lá até quando.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A PRIMEIRA DAS QUATRO ÚLTIMAS

Nove jogos, nove decisões particulares para pelo menos uma das equipes que entram em campo neste sábado e domingo. Em alguns casos, as decisões ganham ares de final, com as duas equipes precisando da vitória a qualquer custo para continuar sonhando com algo. Seja com a permanência na série A, na briga pela quarta vaga condicionada ou - aquilo que mais importa - pelo título da competição. Mas se querem palpites, vamos ao motivo pelo qual estão aqui.

Santos x Grêmio - Este blogueiro crê na vitória gaúcha, embora um empate na Vila também dê sinais de que aconteça. Até porque o time santista não quer terminar o ano em baixa.

Corinthians x Cruzeiro - Do duelo mais interessante da rodada, cai um candidato ao título. Desde que a vitória alvinegra aconteça, como crê o palpitador de plantão.

Atlético-MG x Flamengo - Dá Galo. Para desespero rubro-negro. Mas não, o Flamengo não cai. Nem mesmo os mineiros.

Fluminense x Goiás - Vitória carioca. Mas com cheiro de apertada.

Inter x Avaí - Com titulares ou reservas, com cabeça no Mundial ou no Brasileiro, dá Colorado. O que praticamente selará a degola catarinense, a exemplo do resultado no Engenhão que também colocará os goianos na série B em 2011.

Guarani x Vitória - Empate no Brinco. Para aumentar o suspense de quem fica com a quarta vaga malquista. Mas sobra espaço também para um pitaco em favor dos campineiros. Quem sabe a vitória do Bugre reapareça depois de oito rodadas.

Atlético-GO x Palmeiras - Vitória goiana. Fundamental na luta contra a degola.

Vasco x São Paulo - Dá São Paulo. Para aumentar o suspense da próxima rodada.

Atlético-PR x Grêmio Prudente - Barbada paranaense. E a primeira degola matemática do Brasileiro sendo sacramentada.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

QUE A DUREZA DO PRÉLIO NÃO TARDE, PALMEIRAS!

Não foi lá uma apresentação que empolgasse, contagiasse ou algo que o valha. Mas em tempos de vacas magras, o que importa é passar, avançar, ganhar. Passos fundamentais para retomar a confiança de jogadores e torcedores.

Felipão sabe mais do que ninguém disso. E tem incorporado e projetado esse espírito no elenco. O outrosa vitorioso treinador sabe que a recuperação de suas glórias e as do Palestra passam diretamente pela conquista de uma taça que recupere sua auto-estima. E, claro, pelo fato de que isso acabará com a seca de títulos de ambos.

O torcedor alviverde embarcou na ideia e a comprou de corpo e alma. O festivo e lotado Pacaembu que se viu na noite de ontem foi a prova disso.

Mas como nem tudo são flores, a questão não é tão simples assim. Hoje o Palmeiras conta com um bom goleiro, um ótimo zagueiro, um veterano que tem mostrado-se excepcional e resolvido tudo, dois bons meias que não conseguem render o que podem e um excelente atacante que joga só e isolado pelo esquema de seu técnico. É pouco, muito pouco. Mas, em contrapartida, dá para ganhar uma Sul-Americana. Até pelo peso da camisa verde e pela fragilidade do adversário que se avizinha na semifinal.

Não é nenhum torneio classe A também é verdade. Mas ganhou um plus com a garantia de vaga na Libertadores. É a competição ideal ao Palmeiras neste momento. A classificação de ontem, diante de um Atlético combalido e na condição de franco-atirador, serve para dar nova esperança ao torcedor palmeirense.

Levantar um trófeu é o presente de Natal preferido e pedido por 11 entre 10 palmeirenses. Mas cuidado, Felipão. Praticar o QuitoBol, na provável final da competição com a equatoriana LDU, é tarefa para poucos. O Fluminense que o diga.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

AS CONDICIONANTES DO TÍTULO ALVINEGRO

Dizer que o pentacampeonato alvinegro voltou a ser possível após os últimos e convicentes resultados é redundar no evidente. A tabela e o futebol maduro não deixam dúvidas a ninguém em sã consciência. Mas a conquista corintiana esbarra também em uma série de fatores a serem considerados.

O primeiro e mais óbvio deles passa diretamente pelas vitórias sobre Cruzeiro e Vitória, pela ordem. Depois, em menor grau de dificuldade, por triunfos também sobre Vasco e Goiás. Quatro jogos e doze pontos somados, o que tiraria a pedra mineira do caminho.

Mas aí vem a segunda parte, que soa como a mais espinhosa delas, o Fluminense terá de perder pontos. Tal cenário seria não só possível, como também provável, desde que São Paulo e Palmeiras, os dois jogos mais difíceis do time carioca e ambos fora, estivessem disputando algo. Fato que não condiz com a atual conjuntura dos dois na tabela.

E aí entra a delicada questão que vem se repetindo nos últimos anos, jogar para valer ou aquilo que se conviu chamar de desinteresse entrará em cena para prejudicar o grande rival dos dois clubes no ano de seu centenário? Anomalia de reta final dos pontos corridos em um país no qual as rivalidades regionais ultrapassam a ética desportiva.

Nesse caso a ordem se inverte e isso torna-se não só possível, como até mesmo provável no caso são-paulino. Tanto pela questão da rivalidade entre os dois clubes que se acirrou de tal maneira e em graus extremamente elevados nas duas últimas décadas, e ainda mais depois do boicote de Ricardo Teixeira ao Morumbi para a Copa de 2014, em detrimento do grande sonho da arena própria à sua altura que o alvinegro se vê prestes a realizar.

O alento corintiano pode vir com uma combinação de resultados. O primeiro deles terá de vir na quarta-feira com uma vitória cearense em cima do Botafogo no Castelão, algo possível. No sábado, o Santos terá de bater o Grêmio, algo nem tão possível assim, para manter acesa a brasa pelo sonho do G4 tricolor. E para completar a trinca favorável em apenas uma rodada, a equipe de Carpegiani terá de bater o Vasco em São Januário no domingo. Aí sim, pode ser que venha a haver jogo, ainda que a contragosto da grande maioria de sua torcida que já lançou até campanha na internet para que a partida seja entregue.

Já no caso palmeirense, este blogueiro tem uma visão diferente. E passa diretamente pela classificação ou não à Copa Sul-Americana diante do Atlético-MG, nesta quarta. Em caso de avanço, Felipão colocará seus reservas no duelo ante os cariocas, o que chega a ser absolutamente aceitável. O que, por sua vez, não se possa cravar que os jogadores que estarão em campo mostrarão desinteresse pela partida. Creio até mesmo no contrário.

Enfim, o cenário que se desenha é esse. Talvez o mesmo me desminta, o que seria louvável para o bem dos pontos corridos, que todo fim de ano se vê nessa encruzilhada. Talvez o Corinthians sequer chegue perto dos doze pontos sonhados, também é verdade. O certo, dentre tantas dúvidas, é que quem viver, conferirá. Mas duvido que alguém pague com convicção apostando em uma visão contrária.

domingo, 7 de novembro de 2010

TIMÃO SOBERANO NO MAJESTOSO!

Na raça e no coração, segundo Ronaldo. Mas principalmente, e ainda mais que isso, na base da confiança, da inteligência e dos números favoráveis. E no talento de Dentinho, de Elias e de Jucilei. Assim pode ser sacramentada a vitória corintiana no Majestoso que fechava os clássicos paulistas no ano. Vitória com soberania descabida até.

Time por time, o Corinthians de Tite é melhor que o São Paulo de Carpegiani. Sistemas defensivos equilibrados - o São Paulo possui miolo levemente melhor e laterais piores -, mas com ataque e meio-campo pendendo claramente ao lado alvinegro. Ronaldo, mesmo fora de forma, e Ricardo Oliveira hoje se equivalem. Mas entre Dentinho e Dagoberto a diferença é nítida. E ficou ainda mais clara na tarde de hoje. Já no meio, a diferença entre as duas equipes também foi evidente e até abismal.

O duelo opunha também uma rivalidade que há tempos ultrapassou a beira do gramado. Polêmicas extra-campo, brigas políticas nos bastidores, guerra aberta e declarada pelo direito de sediar a abertura da Copa.

Além de tudo, tinha um tabu de quase quatro anos sem vitória são-paulina diante de seu maior rival no meio do caminho. O Morumbi fervia com mais de 40 mil pagantes, a esmagadora maioria dos donos da casa. Eufóricos com a possibilidade de vitória.

Era a chance que o torcedor tricolor sonhava para acabar com o centenário alvinegro. O direito de poder gozar, de libertar-se do estigma de cliente preferencial, além de sentir-se parte de qualquer eventual fracasso que a perda do título brasileiro possa vir a trazer. Fora todo esse peso, o São Paulo jogava para continuar sonhando com Libertadores. Agora não mais.

Antes do confronto, jogadores tricolores alimentaram ainda mais o peso do clássico com declarações apimentadas, provocações. Maduro, mais leve e experiente, o grupo corintiano não quis responder. Sabia que as respostas seriam dadas dentro de campo. E elas viriam da melhor maneira possível, com mais uma vitória em cima do rival que tem sido atormentado pelo clube de Parque São Jorge.

Até por jogar fora de casa e contra um São Paulo empenhadíssimo em acabar com as pretensões de seu grande arquirrival, além de um incômodo jejum de vitórias, a equipe de Tite consagrou na tarde de hoje a certeza de que lutará até o fim pelo quinto título brasileiro.

Senhor dos clássicos paulistas no ano com sete vitórias e apenas um empate e uma derrota, o Corinthians fez por merecer o resultado. Foi mais time, mais letal, mais frio, mais consistente. Foi fatal. De quebra, pode vangloriar-se de ter batido com folga nos números todos os seus maiores rivais no ano.

Já o São Paulo de Carpegiani não sabe mais qual caminho trilhar. Derrotar o Fluminense daqui duas rodadas pode significar o coroamento do título alvinegro. Entregar o jogo e enterrar de vez as chances de Libertadores significará um rombo ao qual os cofres do clube não está acostumado nos últimos anos. Durma-se com um barulho desses.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

BRASILEIRÃO - POUCA COISA MUDOU!

Quase nada mudou na 32ª rodada. Quem brigava pelo título, continua brigando. Quem luta para não cair, continua lutando. A exceção fica por parte do Botafogo, o maior beneficiado da rodada, que bateu o aguerrido Atlético em Minas e chegou aos 51 pontos, sonhando cada vez mais firme e forte com Libertadores. Rodada favorável também ao líder Fluminense que bateu o Grêmio com atuação de gala de Conca, ainda que sob protestos legítimos dos gaúchos sobre desastrosa a arbitragem do Engenhão.

PITACOS DA RODADA

Santos x Vitória - Embora a cada rodada com menos chances de título, o time santista conquista três pontos em casa hoje. Para desespero dos baianos que, por sinal, podem e devem endurecer na Vila.

Botafogo x Atlético-GO - Apesar de ser considerado um duelo de opostos na tabela, o time carioca não deve ter vida fácil no Engenhão. Mesmo assim, vitória carioca.

Guarani x Atlético-MG - Outro duelo direto da noite, o de sobrevivência na série A. Apesar de mandante, o time campineiro não é favorito no confronto. Um empate ao Bugre não é de todo ruim. E também há grande possibilidade de que ele aconteça no Brinco de Ouro.

Inter x Fluminense - O time gaúcho anda devendo uma apresentação convincente há tempos. Nada melhor do que encarar o líder da competição para devolver a moral e a confiança antes daquilo que lhe interessa, o Mundial de Clubes. Por tudo isso, o jogo de hoje será encarado como decisão no Beira-Rio. Vitória colorada.

Goiás x Grêmio - Vitória gaúcha. E segunda divisão sendo anunciada aos esmeraldinos goianos.

Cruzeiro x São Paulo - O time paulista joga suas últimas cartadas em busca da Libertadores 2011. Já os mineiros duelam para seguir vivos em busca do título. Neste, que tem tudo para ser o jogo mais interessante da rodada, o placar antecipado soa como o mais incógnito dentre todos os de hoje à noite. Para ficar no meio-termo e diante do equilíbrio que promete ter o confronto, empate no Parque do Sabiá.

Ceará x Flamengo - Empate no Castelão. O que não deixa de ser conveniente para ambos.

Corinthians x Avaí - Vitória paulista. Crucial para manter as chances de título. E com gol(s) de Ronaldo.

Vasco x Prudente - Três pontos obrigatórios aos cariocas.

Atlético-PR x Palmeiras - Empate com ares de melancolia aos dois clubes na Arena da Baixada.

AVISO AOS NAVEGANTES!

Caros, o blogueiro já concluiu sua mudança. Falta só a net ser estabelecida na nova casa, razões pelas quais o blog andou ficando de lado nos últimos dias.
Mas retomarei hoje com novidades, logo mais.
Abraços a todos.