quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PRECISO ME ENCONTRAR!

Triste sina, Palmeiras. Eliminado em casa por um fraco Goiás já rebaixado no Brasileiro. Pior, precisando apenas de um empate. Só não se pode colocar a palavra inacreditável porque a história novamente se repete, Palmeiras. Sempre com você, Palmeiras.

Mas verdade seja dita, um time apático, limitado, fraco tecnicamente, sem peças de reposição, sem laterais e com apenas um único atacante que se preze, está sujeito a passar pelo quê houve ontem.

Foi como este blogueiro havia dito no começo do mês. Felipão e seu elenco sabiam que a recuperação das glórias alviverdes passavam diretamente pela conquista de uma taça que recuperasse sua auto-estima. O caminho viável era a Sul-Americana.

Agora não mais. A recuperação terá de passar por um tratamento psicológico primeiro. De choque, provavelmente.

Rir pra não chorar.

A década que se inicia começa do mesmo jeito que terminou a passada, sem títulos. Em 11 anos, apenas uma conquista, o Paulista de 2008. É pouco, muito pouco para quem acostumou-se a ser grande.

E pior, os prenúncios que sopram pelos lado do Palestra são os piores possíveis. Orçamentos modestos, contas a pagar, categoria de base falida, problemas políticos e, principalmente, falta de dinheiro. Não se sabe até quando o grupo de Eternos Palestrinos continuará investindo dinheiro sem vislumbrar retorno. Toda a situação é crítica.

A Traffic já retirou quase todo seu investimento deixado no clube. E com enorme prejuízo, diga-se. Mesmo com as vendas de Henrique e Keirrison, a soma delas não chegam nem perto daquilo que um dia foi investido.

A situação é preocupante sob vários aspectos. Não há alento verde num horizonte próximo.

Em onze anos, nada menos do que 28 técnicos já dirigiram a equipe. Isso mesmo, 28. Nomes de grife e da estirpe de um Muricy Ramalho, Levir Culpi, Vanderlei Luxemburgo - quando ainda era considerado top, Emerson Leão, Candinho e agora Felipão. Mas os resultados foram sempre os mesmos, vexame. De diversas formas e maneiras.

A maldição começou lá atrás, com a queda em pleno Morumbi diante do Boca Juniors na final da Libertadores de 2000 e com uma derrota de virada impressionante e, nesse caso, até hoje inacreditável para o Vasco no Parque Antártica na final da extinta Copa Mercosul.

A partir daí, sucessivos fracassos. Em 2002, a dor da queda para a série B. Desclassificações desmoralizantes na Copa do Brasil e no Paulista. No Brasileiro, o clube se acostumou a ser figurante. Isso quando não brigou por nova queda. Em 2007, uma derrota em casa para um fraco Atlético-MG tiraria o clube da Libertadores do ano seguinte. Ano passado o fracasso foi ainda maior na reta final do Brasileiro.

Não se sabe quanto mais poderá aguentar o torcedor alviverde.

Ao menos de uma coisa os palmeirenses podem se gabar - o adjetivo sofrimento foi roubado dos arquirrivais corintianos. Triste fado, Palmeiras. Sabe-se lá até quando.

2 comentários:

  1. Pô! Mó sacanagem ninguém avisar o Felipão que o jogo contra Goiás era pela Sul-americana! O coitado tava achando que era pelo Brasileiro e mandou os caras fazeram corpo mole!
    Isso não se faz, viu?!
    Não fosse a parmalat, até Portuguesa e Guarani seriam maiores que esse time! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
    Palestra Delivery, mais rápido que Sedex! Entrega na quarta a encomenda de domingo.

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  2. Ah amigo palmeirenses! Sou solidário pois na década de 90 passei por isso também. Sei como estão se sentindo. Time bom, não faz mal pra ninguém. Mas tenham fé quem um dia vcs ganharão de novo.

    O Palmeiras tá mais eficiente que o Sedex. Entrega na quarta o que era para entregar no domingo.

    Diretoria estuda mudança da colônia palestrina. Está muito mais para portuguesa que italiana.

    Abraços efusivos.

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