O Santos começou fazendo o jogo que lhe convinha, aberto e na base da correria. O Corinthians tomou um gol de Durval logo aos dois minutos e teve que correr atrás do empate. Igualdade que veio ainda aos oito, em mais uma bela jogada de Jucilei que colocou Iarley na cara do gol para completar. Um a um e jogo em ritmo alucinante.
O Corinthians empatou e, minutos depois, quase virou em chance desperdiçada por Bruno César. Era lá e cá. Os dois times também erravam muito, muito em razão do ritmo eletrizante que o clássico tinha. A Vila fervia.
Quando o time de Adilson resolveu colocar a bola no chão e amadurecia a virada, levou o segundo. E foi dele, Neymar, pegando rebote de Julio César em chute de Marcel. A missão de bater o Santos na Vila já era difícil. Àquela altura, complicava-se ainda mais.
O Santos tinha Neymar, mas o Corinthians tinha - e tem - um time, um conjunto. Maduro e confiante, aliás. E, coletivamente, foi em busca do empate. Em bela assistência de Bruno César que lançou Elias nas costas da zaga santista, o camisa sete alvinegro tocou na saída de Rafael e empatou novamente a partida. Isso sim era um clássico paulista que se preze.
Na segunda etapa, o Santos de Neymar voltou pressionando. Ciente de que só a vitória interessava para manter acesas as chances de título, o interino Martelotte partiu pra cima. E abriu-se ainda mais para o contragolpe do alvinegro da capital. Seria fatal.
Mas antes, Julio César ainda operou milagre por duas vezes em defesas de puro reflexo e quase embaixo da linha. O Santos pressionava, o Corinthians se segurava e esperava o momento certo para agir.
Aos 25, o lance capital. Em jogada ensaiada, Jorge Henrique recebeu e fez belo passe em profundidade para Danilo, ligeiramente impedido, dominar na lateral da área e tocar para Paulo André, de cabeça, escorar. Era a virada corintiana em pleno alçapão da Vila.
A partir daí, o duelo ganhou contornos dramáticos. O Santos buscava a todo custo o empate. O Corinthians, inteligentemente, se segurava sem sobressaltos e prendia a bola. Em minoria, a Fiel fazia festa, provocava e podia ser ouvida na casa santista.
Esperava-se muito do personagem que ganhou as manchetes nos últimos dias. Mas Neymar esteve acanhado. Talvez pelo peso dos holofotes que caíram sobre a revelação santista nos últimos dias, o jogador pouco lembrava as atuações que encantaram o país no primeiro semestre. Mas continua sendo o diferencial da equipe da Baixada. Agora praticamente sozinho, aliás.A partir daí, o duelo ganhou contornos dramáticos. O Santos buscava a todo custo o empate. O Corinthians, inteligentemente, se segurava sem sobressaltos e prendia a bola. Em minoria, a Fiel fazia festa, provocava e podia ser ouvida na casa santista.
No fim, ainda sobrou confusão entre um nervoso Pará e Jorge Henrique. Mas já era tarde. Com a vitória na Vila, o Corinthians de Adilson se credencia ainda mais ao título. Um grande passo rumo ao pentacampeonato nacional.
Jogaço!!! Clássico como daqueles de ficar tenso do começo ao fim, fim que foi feliz p/ nosso lado!
ResponderExcluirQualquer lado poderia sair vencedor. Saiu o Corinthians, melhor time, melhor toque de bola, melhor técnico.... (vou parar aqui se não vou cansar rsrs)
MERECIDÍSSIMA VITÓRIA E RUMO AO TÍTULO!
Desculpa Bernardo!
ABRAX
Então foi pra isso que o Luíz Álvaro (dirigente moderno, da nova era e com a mentalidade aberta) demitiu o Dorival Jr. e colocou o frangote pra jogar?!
ResponderExcluirAaaaaah tá!
Faz todo o sentido agora! Hahahahahaha
Saudações Corinthianas!
Ja estou vendo tudo, esse timinho passa a se chamar Neymar futebol clube... o diretor deve sua alma ao diabo, e teve que doar o time ao menino mimado.....]
ResponderExcluirchupa lambarizada.... agora é minha vez....
desculpa beernardo, unico santista que eu conheco
abs a todos]
Corinthians jogou com 12.
ResponderExcluirSimon ladrao!